Ranking PLOS 2021 de cientistas do Brasil

Ivan Antônio Izquierdo ( nascido em Buenos Aires, Argentina, 16 de setembro de 1937) foi um médico e cientista argentino naturalizado brasileiro. Começou sua carreira na Argentina, mas foi no Brasil que se estabeleceu como pioneiro no estudo da neurobiologia da memória e do aprendizado. Destaca-se entre os cientistas brasileiros mais citados em todas as áreas do conhecimento. Foi um dos primeiros a mostrar o papel fisiológico-comportamental da adrenalina, da dopamina, dos peptídios opioides endógenos e da acetilcolina na modulação da consolidação da memória e da evocação da memória dependente de estado.

Sergio Henrique Ferreira ( nascido em Franca, São Paulo, 4 de outubro de 1934) foi um médico e farmacologista brasileiro, notável pela sua descoberta o fator de potenciação da bradicinina, um peptídeo extraído do veneno da Bothrops jararaca (Jararaca-da-mata), o que possibilitou o desenvolvimento do captopril, um medicamento usado no tratamento da hipertensão arterial. Foi professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo(1960), doutorado em Farmacologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo(1964), pós-doutorado pela Royal College Of Surgeous Of England(1967) e pós-doutorado pela Royal College Of Surgeous Of England(1975)

Frederico Guilherme Graeff ( nascido em Araraquara, São Paulo, 6 de maio de 1940) Graduação em Medicina Ribeirão Preto pela Universidade de São Paulo (1963) e doutorado em Farmacologia pela mesma universidade (1967). Pós-doutorado na Universidade de Harvard (1969) e Professor Visitante na Universidade de Oxford (1979). Professor Titular aposentado da Universidade de São Paulo (1995). Tem experiência na área de Farmacologia, com ênfase em Neuropsicofarmacologia, atuando principalmente nos seguintes temas: ansiedade, serotonina, matéria cinzenta periaquedutal e modelos experimentais de ansiedade. A partir do ano 2000, pesquisa principalmente sobre neurobiologia do transtorno de pânico.

Pierre Gloor ( nascido em Basileia, Suíça) Depois de estudar medicina na Suíça (Basel e Lausanne) até 1948 e começar seu treinamento especializado na clínica neurológica e neurocirúrgica do Hôpital Louis Pasteur em Colmar, Gloor veio para o Canadá com uma bolsa de estudos e completou uma bolsa para EEG e neurofisiologia clínica de 1952 a 1957 no Montreal Neurological Institute (MNI) em Montreal. Este foi o início de uma longa e contínua carreira no MNI e na McGill University em Montreal, onde permaneceu até sua morte. De 1954 a 1957, Gloor já era professor de neurologia e neurocirurgia na Universidade McGill. Em 1957, Gloor completou seu Ph.D. e tornou-se professor assistente. De 1962 a 1968 ele foi Professor Associado e de 1968 Professor Titular do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade McGill. De 1961 a 1984, foi chefe do laboratório de EEG e da neurofisiologia clínica e, em 1998 (depois de vários anos sem poder trabalhar após um derrame), aposentou-se.

José Rodrigues Coura ( nascido em Taperoá, Paraíba) Formou-se em Medicina em 1957 pela UFRJ, fez especialização em Clínica Médica e Doenças Infecciosas e Parasitárias na Universidade de Londres em 1963/1964, Livre Docência e Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias na UFRJ em 1965, e Pós-Doutorado no NIH nos Estados Unidos em 1985/1986. Ingressou como Instrutor de Ensino na Faculdade de Medicina da UFRJ em 1960, na Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias, onde exerceu em sequência os cargos de Professor Assistente, Professor Adjunto e Professor Titular, Chefe do Departamento de Medicina Preventiva, aposentando-se voluntariamente em 1996. Foi Professor Titular por concurso de Doenças Infecciosas e Parasitárias e Chefe do Departamento de Medicina Preventiva da UFF de 1966 a 1970. Foi Professor de Medicina Social e Preventiva da Faculdade de Medicina de Campos de 1968 a 1970, obtendo o título de Professor Honoris Causa dessa Faculdade em 1998

Bernardo Leo Wajchenberg ( nascido em São Paulo, São Paulo) O Dr. Bernardo Leo Wajchenberg é um dos maiores ícones da história da Endocrinologia brasileira, tendo sido autor de mais de 200 artigos científicos, dois livros e dezenas de capítulos em publicações. Em 2007, recebeu o Distinguished Physician Award, da Endocrine Society, onde o seguinte memorando foi publicado em sua homenagem: O professor Bernardo Leo Wajchenberg passou mais de 50 anos na endocrinologia acadêmica, destacando-se como clínico, mentor e investigador clínico e científico básico em áreas tão diversas como diabetes, doenças adrenais e tireoidianas, genética e endocrinologia reprodutiva. Em 2001, o Dr. Wajchenberg começou a desacelerar, aposentando-se da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e tornando-se Professor Emérito de Medicina. Não surpreendentemente, isso não durou muito e ele aceitou o convite para se tornar o Coordenador do Serviço de Diabetes e Coração do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, retornando à sua paixão original de cuidar dos pacientes e ensinar.

Walter Stumpf ( nascido em Alemanha) Estudou medicina na Universidade de Leipzig (1946-1950) e em Berlim (1950-1952). Residência médica no Charit-Hospital, Departamento de Neurologia e Psiquiatria em Berlim (1952-1957) incluindo quatro semestres no Berlin Institut fuer Psychotherapie e no Departamento de Neurologia e Psiquiatria da Universidade de Marburg (1958-1961). Pesquisa em radiobiologia e medicina nuclear na Strahlenklinik da Universidade de Marburg (1961-1962). Em 1963 mudou-se para os Estados Unidos com uma bolsa de pesquisa de um ano do Deutsche Forschungsgemeinschaft no Departamento de Farmacologia na Universidade de Chicago para desenvolver um método para a localização de drogas no cérebro. Pesquisa estendida com conclusão de doutorado em Pharmacology (1967). Continuou na Universidade de Chicago como Professor Assistente de Farmacologia (1967-1970). De 1970 a 1995 na University of North Carolina Chapel Hill como Professor de Biologia Celular e Farmacologia, com nomeação no Departamento de Anatomia (Biologia Celular e Anatomia) e no Departamento de Farmacologia. Membro dos Laboratórios de Biologia Reprodutiva (com H.S. Bennett) e Neurobiologia. Das aplicações da microautoradiografia de receptores e do acompanhamento relacionado, resultaram muitas descobertas e novos conceitos. De 2001 a 2003 Professor Pesquisador convidado da Universidade de São Paulo, Brasil (com T. Zorn) para o estudo de receptores de estrogênio no útero durante a implantação e no início da gravidez.

Zigman Brener ( nascido em São Paulo, 7 de setembro de 1929) Oriundo de uma família judia, Brener mudou-se para Belo Horizonte na infância. Cursou medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais, graduando-se em 1953. Seu contato com a pesquisa ocorreu ainda na graduação, quando participou de investigações sobre a doença de Chagas sob a supervisão do cientista José Pellegrino. O trabalho versava sobre o risco de transmissão da patologia por meio de transfusão de sangue, já que pessoas contaminadas compareciam ao banco de sangue para fazer doações. É interessante notar que os 3 candidatos nos quais conseguida a comprovação parasitológica […] estavam há muito tempo seguramente afastados do contato com triatomíneos, pois residiam em Belo Horizonte há 18, 19 e 21 anos. […] revela o perigo que pode representar um doador com doença de Chagas, caso não seja feita a conveniente exclusão desta infecção. Esse trabalho, coordenado por Pellegrino teve importante repercussão, marcando a estreia de Zigman Brener no campo da parasitologia. Em 1954 o jovem profissional decidiu dedicar-se à Clínica Médica, carreira com a qual não se identificou. Brener foi salvo por Amilcar Vianna Martins, professor da Universidade de Minas Gerais, que lhe ofereceu posição de assistente na Cátedra de Parasitologia da Faculdade de Farmácia da universidade. Nesse período, Amilcar Martins também assumiu a direção do Instituto Nacional de Endemias Rurais, e com a inauguração do Centro de Pesquisas de Belo Horizonte (CPBH) (atual Instituto René Rachou), ele convidou Zigman Brener a integrar a equipe de pesquisadores do CPBH.[2] Assim, o cientista dividia o seu tempo entre duas instituições de pesquisa, as Faculdades de Farmácia e de Medicina da UMG e o CPBH. Naquela época, vários profissionais exerceram essa dupla função, o que, na opinião do próprio Brener, provou-se muito importante: Eu acho que o sucesso da parasitologia aqui em Belo Horizonte, de modo geral, se deve a esse acordo entre a universidade e essa instituição. Já no início da carreira, o nome do Z. Brener se destacava como cientista promissor. Em 1957, a Revista Brasileira de Malariologia e Doenças Tropicais noticiou que ele defendeu brilhantemente sua tese de doutorado, intitulada Calazar Canino em Minas Gerais. O pesquisador ampliava assim a sua área de atuação, marcada por estudos sobre a doença de Chagas, Esquistossomose e Leishmaniose. Sua parceria com o antigo mestre, José Pellegrino continuou por muitos anos. Um dos momentos mais importantes desse trabalho conjunto ocorreu quando os dois cientistas realizaram, a convite do laboratório Hoffmann-La Roche, residência na Suíça, com o fim de pesquisar a quimioterapia de doenças parasitárias e protocolos para o teste de substâncias e medicamentos. A partir de então cada pesquisador concentrou-se em um campo de atuação, José Pellegrino na esquistossomose e Zigman com a doença de Chagas. Brener fundou, em 1960, o Laboratório de Doenças de Chagas do CPBH. Ali ele desenvolveu, ao longo da vida, pesquisas que tiveram ampla repercussão no meio científico mundial, como: verificação, em co-autoria com Dr. Naftale Katz, da involução das formas graves de pacientes esquistossomóticos […] a descoberta, em parceria com a Dra. Antoniana Krettli, do anticorpo lítico, que permitiu aumentar a sensibilidade de diagnóstico de cura da doença de Chagas […] e o teste, em colaboração com pesquisadores americanos, de cerca de seiscentas drogas para tratamento da doença de Chagas, o primeiro a evidenciar a eficácia de um dos únicos medicamentos hoje utilizados com sucesso.Em paralelo com essa intensa atividade de pesquisa, Brener exerceu a docência na UFMG e orientou, também no Instituto René Rachou (IRR), muitos estudantes de iniciação científica, mestrado e doutorado, influindo na formação de pessoas como: Antoniana Krettli, Egler Chiari, Bruno Schlemper, Nelson Alvarenga, Leny Filardi e Lúcia Galvão. Com a criação do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, em 1968, ele foi responsável, em conjunto com outros professores, pela fundação do Departamento de Parasitologia. O curso de mestrado foi criado em seguida, sendo Zigman Brener seu primeiro coordenador e encarregado da disciplina de Protozoologia. Ali ele construiu uma carreira de sucesso, que culminou com os títulos de Professor Titular e Emérito da instituição. Além disso, Brener exerceu cargos de consultaria científica, como no Programa de Pesquisa em Doenças Tropicais da Organização Mundial da Saúde (OMS). Foi Presidente do Steering Committee on Chagas Disease da OMS (1977-1984), tendo, também, ocupado a diretoria do IRR entre 1977 e 1985. Atuou em conselhos de órgãos de pesquisa, como no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Elisaldo Luiz de Araujo Carlini ( nascido em Ribeirão Preto, São Paulo) Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (1957) e mestrado em Psicofarmacologia - Yale University (1962). Atualmente é da Universidade Federal de São Paulo, membro do Expert Advisory Panel on Drug Dependence and Alcohol Problems (7º Mandato) - World Health Organization (WHO), ex-membro do International Narcotic Control Board (INCB), eleito pelo Conselho Econômico Social das Nações Unidas, parecerista do Phytotherapy Research e Journal of Ethnopharmacology, coordenador da Câmara de Assessoramento Técnico Científico da Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD). Tem experiência na área de Farmacologia, com ênfase em Neuropsicofarmacologia, atuando principalmente nos seguintes temas: drogas, levantamentos epidemiológicos, plantas medicinais, psicofarmacovigilância.

Anibal Eusébio Faúndes- Latham ( nascido em Teno, Chile) possui graduação em Medicina - Universidad de Chile (1955). Por sua produção científica altamente qualificada foi dispensado de fazer Mestrado e Doutorado e foi aceito, através de concurso, como Professor Titular de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, em Agosto de 1987. Orientou mais de 50 alunos de Doutorado e Mestrado e possui mais de 440 trabalhos publicados em revistas científicas. Atualmente é Professor Emérito da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Pesquisador Sênior do Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas (CEMICAMP) e Coordenador do Grupo de Trabalho sobre Prevenção do Aborto Inseguro da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO). Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Reprodução Humana, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde e direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, aborto legal, violência sexual

Ivo Pitanguy ( nascido em Brasil,, 0 de de - 6 de agosto de 2016)

Bernardo Boris Jorge Vargaftig ( nascido em Buenos Aires, Argentina) Possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo (1963) e é Docteur-ès-Sciences - Université Paris-Sud (1972). Foi professor no Instituto Pasteur (Paris) de 1977 a 2002 e professor titular concursado de farmacologia do Instituto de Ciências Biomedicas da Universidade de São Paulo até 2007. Membro do Conselho de Direção do Instituto Pasteur de 1997 a 2000, responsável pelo desenvolvimento das descobertas internas.Tem experiência em alergia, inflamação e seus mediadores e trombose (plaquetas), e no terreno das peçonhas. Reivindica a descoberta do modo de ação dos anti-inflamatórios não esteróides como inibidores da síntese de prostanóides e a caracterização do Platelet-activating Factor (PAF) em seus efeitos broncopulmonares e plaquetários. Descreveu as propriedades do EFD (Extended-Freeze Dried, um derivado do BCG) como novo mecanismo anti-alérgico e anti-inflamatorio. Recebeu o Grand Prix Electricité-Santé da Eléctricite de France em 1993. Fundou e dirigiu as Institut Pasteur Euroconferences e as São Paulo Research Conferences (11 conferencias plenas). Presidente-fundador do GREMI (Groupe de Recherche sur les Médiateurs de lInflammation), clube francês de inflamação, é membro do Board do International Association of Inflammation Societies, presidiu o Congresso desta Associação em Natal (2013). Prossegue no ICB pesquisas sobre os mecanismos lesionais da isquemia reperfusão, com o Professor Wothan Tavares de Lima. Investiga atualmente (2015), com o Prof. Wothan Tavares de Lima (ICB-USP), os mecanismos lesionais pulmonares da isquemia e reperfusão intestinal.

Arthur Belem Novaes Junior ( nascido em Pontal, São Paulo) Possui graduação em Odontologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1976), Especialista em Periodontia e Mestrado pela Boston University em Biologia Oral sub-área Periodontia (1980) e doutorado em Ciências (Microbiologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1991). Atualmente é Professor Titular de Periodontial da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Periodontia de 1998 até 2015, Presidente da Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Odontologia de Ribeirao Preto, USP(2011-). Presidente da Academia Brasileira de Osseointegração(2004-2008), membro da diretoria - International Academy of Periodontology (2003-2011). -Co-Editor in Chief, TItanium, International Scientific Journal of Dental Implants & Biomaterials(2008-2009); - Co-Editor in Chief: Journal of Osseointegration (2009-);- Membro do corpo editorial do Journal of Periodontology; The Journal of Implant & Advanced Clinical Dentistry; Brazilian Dental Journal, Implant News; Perio News - Parecerista do Clinical Oral Implants Research (0905-7161); Jounal of Implant Dentistr & Advanced Clinical Dentistry; Intrenational Journal of Dentistry; Revista Peridontia. Sociedade Brasileira de Periodontologia, - Brazilian Journal of Oral Research, - Implant News (1678-6661), - Brazilian Dental Journal, - Revista Peridontia. Sociedade Brasileira de Periodontologia, - Implant News (1678-6661), - Journal of Periodontology, - Journal of Biomedical Materials Research. Part A (0021-9304), - Materials Research (1516-1439), - RGO. Revista Gaúcha de Odontologia , - Journal of Periodontology, - Perionews, - Skin Pharmacology and Physiology, Cytotechnology e na Revista da Sociedade Brasileira de Periodontologia. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Clínica Odontológica, atuando principalmente nos seguintes temas: osseointegrated implants, implantes osseointegrados, cirurgia periodontal, estudo histomorfometrico e regeneracao tecidual guiada. Pesquisador 1A do CNPq. Membro titular do Comitê de Assessoramento de Odontologia, CNPq, de 2009 a 2012.

Adib Domingos Jatene ( nascido em Brasil,)

Zilton de Araujo Andrade ( nascido em Santo Antônio de Jesus, Bahia) Possui Graduação em Medicina (1950) pela UFBA; Residência em Patologia (1953) pela Tulane University School of Medicine (New Orleans, LA, USA), sob orientação do Dr. Charles Dunlap; Doutorado em Patologia (1956) pela USP, sob orientação do Dr. Lucien Lison; Livre Docência (1959) pela UFBA; Post-Doctoral Research Fellow (1961) pelo Mount Sinai Hospital (New York City, USA), sob supervisão do Dr. Hans Popper. Foi Professor da Faculdade de Medicina da UFBA, no período de 1953-1984, onde alcançou os títulos de Professor Titular (1974) e de Professor Emérito (1985). Foi Professor Visitante (1971) da Cornell University Medical College (New York, NY), no Departament of Pathology, por três meses. Foi Pesquisador Titular da FIOCRUZ, no período de 1984-1994, quando aposentado. Atualmente, exerce o cargo de DAS no CPqGM (FIOCRUZ-BA), onde é Chefe do LAPEX e Professor Permanente do curso de Pós-graduação em Patologia Humana (UFBA-FIOCRUZ), orientando dissertações de Mestrado e teses de Doutorado, além de projetos de Iniciação Científica. Seus principais interesses em pesquisa dizem respeito a modelos experimentais de fibrose (esquistossomose murina e fibrose septal associada com infecção por Capillaria hepatica no rato) e cirrose (pelo tratamento com tetracloreto de carbono no rato) hepáticas e à patologia das doenças parasitárias, especialmente Esquistossomose e doença de Chagas.

Aluízio Prata ( nascido em Brasil,) médico em 1945, pela Universidade Nacional do Rio de Janeiro, antiga Universidade da Praia Vermelha, atualmente UFRJ. Especializou-se em Medicina Tropical, tornando-se um dos maiores pesquisadores brasileiros em todos os tempos no assunto. Foi homenageado pelo seu trabalho tanto no Brasil quanto no exterior. Catedrático e livre docente da Universidade Federal da Bahia, titular da UnB, titular e doutor honoris causa da UFTM, também foi membro da Academia Nacional de Ciências e academias Mineira e Brasileira de Medicina, membro de diversas comissões da Organização Mundial de Saúde e da Organização Panamericana de Saúde. Foi professor visitante na Cornell University, nos Estados Unidos. Criou cursos de pós-graduação em Medicina em Brasília e em Uberaba. Fundou a Sociedade Latino Americana de Medicina Tropical e auxiliou na fundação da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, além de professor titular de Doenças Infecciosas e Parasitárias, foi diretor do curso de extensão universitária e coordenador do curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical e Infectologia, que ele mesmo iniciou.

Eduardo Moacyr Krieger ( nascido em Cerro Largo, Rio Grande do Sul, 27 de junho de 1928) Professor Emérito da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, formou-se em Medicina na Faculdade de Medicina de Porto Alegre, em 1953. Sua principal linha de pesquisa foi estudar em modelos de hipertensão experimental os mecanismos de regulação da pressão arterial, principalmente os mecanismos neurogênicos. Descreveu um método de desnervação sinoaórtica, no rato, que é empregado universalmente, e seus estudos sobre a adaptação dos pressorreceptores na hipertensão e na hipotensão são amplamente conhecidos. Foi pioneiro na utilização do rato como modelo para estudos de regulação da pressão arterial no sono e no exercício, bem como no registro da atividade simpática, em condições fisiológicas. Após a aposentadoria na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto FMRPUSP, em 1985, trabalhou em hipertensão no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, dirigindo uma equipe multidisciplinar de pesquisa até 2010. Em seguida, coordenou um Programa de Cardiologia Translacional do InCor. Foi Presidente da Academia Brasileira de Ciências de 1992 a 2007. Atualmente, é Diretor Executivo da Comissão de Relações Internacionais - CRInt da FMUSP e Vice-Presidente da FAPESP.

Guilherme Suarez Kurtz ( nascido em Rio de Janeiro, Rio de Janeiro) Médico, Livre-Docente e Professor Titular de Farmacologia, UFRJ, com estágios de pós-doutorado na Faculdade de Medicina de Paris - da qual é Assistente Estrangeiro - Universidade da Pensilvânia, Columbia University de Nova York e University College de Londres. È Pesquisador 1A do CNPq e Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências. Foi Coordenador de Pesquisa (1997-2004) e é atualmente Pesquisador do Instituto Nacional de Câncer. Pioneiro, em nosso país, na pesquisa em farmacocinética clínica e farmacogenética, foi o criador e é o atual Coordenador da Rede Nacional de Farmacogenética (Refargen). Publicou cerca de 200 artigos completos e revisões em revistas indexadas, orientou mais de trinta teses de mestrado e doutorado, dezenas de estudantes de iniciação científica, além de ter criado seis vídeos educativos em farmacologia. É Editor do livro Pharmacogenomics in Admixed Populations, publicado pela Landes Biosciences, Editor Associado do The Pharmacogenomics Journal - Nature, e Membro do Corpo Editorial dos periódicos British Journal of Clinical Pharmacology, Frontiers in Pharmacology e Pharmacogenomics. Na Academia Brasileira de Ciências, foi Membro da Comissão de Seleção de acadêmicos, criou e é o atual Coordenador do Programa Aristides Leão de estímulo a vocações científicas. Foi Vice-Presidente da SBFTE, integrou o Comitê Assessor BF do CNPq, o Comitê de Assessoria Internacional da CAPES e várias comissões do Ministério da Saúde na área de medicamentos. Representou o Brasil no Comitê Científico da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) da OMS (2000-2002), integrou a Comissão Organizadora do First Latin American Pharmacogenomics Congress (2010) e presidiu a 2a. edição deste congresso no Rio de Janeiro (2012). Foi Presidente (Chair) da Seção de Farmacogenética da International Union of Pharmacology (IUPHAR) entre 2014-18 e eleito Conselheiro (Councillor) desta organização para o quadriênio 2018-22.

Jeffrey Jon Shaw ( nascido em Sidcup, Inglaterra, 12 de julho de 1938) Formou-se em Zoologia pelo Queen Mary College da Universidade de Londres em 1960. Realizou seu doutorado em 1964 e obteve o título de doutor em ciência em 1977 pelo London School of Hygiene and Tropical Medicine. Atualmente é Professor Sênior do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Ele é consultor de várias organizações nacionais e internacionais, incluindo a Organização Mundial da Saúde. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Protozoologia e bolsista de Wellcome Trust. Suas pesquisas abordam uma ampla gama de protozoários e parasitas encontrados em animais e em homens com foco em Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs), especialmente em leishmaniose e na doença de Chagas. Trabalha no Brasil desde 1965, realizando descobertas e contribuições fundamentais para o diagnóstico e epidemiologia das doenças protozoárias e para a identificação e classificação dos parasitas e vetores envolvidos. Suas pesquisas atuais são focadas na aplicação de métodos moleculares na taxonomia, na identificação e na evolução dos patógenos e vetores envolvidos nas DTNs. Foi condecorado com a Medalha Oswaldo Cruz, a Chalmer?s Medal, o Prêmio Professor Sammuel Barnsley Pessôa e a Medalha de Mérito Científico Caros Chagas. É um Officer of the British Empire (OBE), um Distinguished International Fellow da American Society of Tropical Medicine and Hygiene e membro titular da Academia Brasileira de Ciências.

Ralph Lainson ( nascido em Sussex, Inglaterra, 0 de de - 2 de maio de 2015) embora de origem britânica (Inglaterra), nascido em 12 de fevereiro de 1927, o Professor Ralph Lainson dedicou mais da metade da sua carreira científica, exatamente 50 anos, ao estudo da Parasitologia, mais precisamente da Protozoologia (parasitos unicelulares), na Amazônia brasileira. Antes, porém, de decidir-se pelo Brasil, o Professor Ralph Lainson esteve por três anos - de 1959 a 1962 -, logo após ganhar o seu título de doutor na London School of Hygiene and Tropical Medicine, estudando a ecologia da leishmaniose cutânea em Belize (antiga Honduras Britânica), na América Central, também conhecida naquele país como "ulcera de los chicleros", em razão de acometer, principalmente, lavradores responsáveis pela coleta de um tipo de látex, o "chicle", usado na preparação da goma de mascar. Depois desse período, voltou à Inglaterra por pouco tempo e, em 1965, recebeu da Fundação Wellcome Trust um suporte financeiro ("Grant") para dirigir, por três anos, em Belém, Estado do Pará, a Unidade de Parasitologia da Wellcome Trust, objetivando, principalmente, o estudo da ecoepidemiologia da leishmaniose cutânea no norte do Brasil; nunca mais voltou em definitivo ao país de origem, a não ser para visitas temporárias, visando rever filhos e amigos e receber honrarias. Para se ter ideia do quanto representou sua trajetória na Amazônia brasileira, ele e seus colegas descreveram mais de 100 espécies novas de parasitos protozoários, incluindo Haemosporidia, Coccidia, Leishmania e Trypanosoma.

Naftale Katz ( nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais) Possui Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (1964) e Doutorado em Ciências da Saúde pelo Centro de Pesquisas René Rachou/FIOCRUZ (2005). Pesquisador Emérito da Fundação Oswaldo Cruz/FIOCRUZ (2012). Líder do Grupo Esquistossomose - Laboratório de Esquistossomose do Centro de Pesquisas René Rachou/FIOCRUZ, Acadêmico Titular da Cadeira 78 da Academia Mineira de Medicina. Perito da Organização Mundial da Saúde. Coordenou o Inquérito Nacional de Prevalência da Esquistossomose mansoni e Geo-helmintoses. Tem experiência na área de Parasitologia, com ênfase em Helmintologia de Parasitos, atuando principalmente nos seguintes temas: Schistosoma mansoni, esquistossomose, epidemiologia, terapêutica experimental e clínica, diagnóstico, controle, vacina. Aposentou-se no ano de 2020, após completar 80 anos de idade e 55 anos de trabalho no Centro de Pesquisas René Rachou/FIOCRUZ em Belo Horizonte, MG.

Antoniana Ursine Krettli ( nascida em Virgem da Lapa, Minas Gerais, 23 de setembro de 1943) Graduada em Farmácia-Química e em Medicina, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), conduz pesquisas no Instituto René Rachou (RR) iniciadas durante a graduação. Fez Mestrado e Doutorado pela UFMG e aperfeiçoamento pela Universidade de Nova Iorque (NYU, EUA 1972-74); pós-doutorados no Instituto Pasteur, Paris; no Centro de Imunologia da Universidade de Lousane (Suiça); na NYU Medical School, no National Institute of Health (NIAID-NIH, USA). Foi bolsista convidada do Instituto Pasteur (1999); assessora da OMS, CNPQ, CAPES, FAPEMIG e outras FAPs. Atua como revisora científica para periódicos internacionais. Foi líder do Laboratório de Malária na FIOCRUZ-Minas, durante 30 anos, consolidando linhas de pesquisas em Malária humana e experimental, colaborando com alunos de Pós-Graduação e grupos interdisciplinares no Brasil e do exterior, orientando alunos, da iniciação científica ao pós-doutorado. É membro Titular da Academia Brasileira de Ciências, receptora de diversas medalhas e honrarias científicas do Governo Federal (Categorias Comendador e Grã Cruz), Estado de Minas Gerais, Faculdade de Farmácia da UFMG. Bolsista Senior do CNPq trabalha na busca e desenvolvimento de novos antimaláricos.

Achilea Candida Lisboa Bittencourt ( nascida em Cururupu, Maranhão) Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (1957) e doutorado em Anatomia Patológica, pela Universidade Federal da Bahia (1984). Atualmente é professora aposentada da Universidade Federal da Bahia e pesquisadora señior do CNPq. Tem experiência na área de Anatomia Patológica, atuando atualmente em Dermatopatologia e fazendo pesquisas nos linfomas primários da pele, especialmente na leucemia/linfoma de células T do adulto, em lesões cutâneas pre-plinfomatosas e nas doenças infanto-juvenís causadas pelo HTLV-1. Criou e coordena dois Grupos de pesquisas, certificados pelo CNPq: 1. Linfomas/leucemias e lesões pre-linfomatosas associados à vírus na Bahia e linfomas cutâneos em geral, em 1992. 2. Manifestações infanto-juvenís da infecção pelo HTLV-I na Bahia, em 2006.

Joaquim Mansano Garcia ( nascido em São José da Bela Vista, São Paulo) Possui graduação em MEDICINA VETERINÁRIA pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1978), mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (1984) e doutorado em Ciências Biológicas - Universiade Esatadual Paulista (1993). Pós-doutorado pela Université du Montreal, Centre de Recherche en Reproduction Animale, com Células tronco embrionárias. Prof. Assistente doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Biotecnologia da Reprodução, atuando principalmente nos seguintes temas: Produção in vitro de embriões, Expressão gênica embrionária, Transferencia nuclear e Células tronco embrionárias

Philip Matthew Marsden ( nascido em Reading, Inglaterra) Possui graduação em Química - University of Surrey (2000), mestrado em Chemistry - University of Surrey (2000) com doutorado e pós-doutorado em Molecular Informatics - University of Cambridge (2004). Tem experiência na área de Química, com ênfase em Modelos computacionais de proteínas e ligandos

Roberto Holland ( nascido em Araçatuba, São Paulo) Possui graduação em Odontologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1961) e doutorado em Ciências Odontológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1966). Diretor da Faculdade de Odontologia de Araçatuba -UNESP ( 1983-1987) - Professor titular aposentado da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho UNESP (1998). Atua como Professor Titular Voluntário na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho desde Março de 1998 e Professor titular da Universidade de Marília (Curso de Pós graduação). Pesquisador e Bolsista do CNPQ. CONSULTOR Ad Hoc para Assuntos Científicos do CNPq e FAPESP. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Endodontia, atuando principalmente nos seguintes temas: biocompatibilidade, processo de reparo em tecido pulpar e tecidos periapicais, tratamento do canal radicular, cimentos endodônticos.

Elsimar Metzker Coutinho ( nascida em Pojuca, Bahia)

Sonia Gumes Andrade ( nascida em Caetité, Bahia) Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (1953) , doutorado em Patologia Humana pela Universidade Federal da Bahia (1986) e Pós-Doutorado pelo Institute Pasteur de Lyon (1987). Recebeu o Título de Professor Emérito da UFBA (2011) e é Pesquisador Ativo do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz- Fiocruz. É graduada em Medicina com especialização em Patologia , desenvolvendo estudos em Patologia Experimental das doenças parasitárias, com ênfase na Patologia e Imunopatologia da Doença de Chagas. As suas Linhas de Pesquisa têm focalizado o papel das cepas do Trypanosoma cruzi na Patologia da Doença de Chagas Experimental, na caracterização clonal das cepas de diferentes biodemas e na resposta aos quimioterápicos. Desenvolve projetos sobre a patogenia da miocardiopatia crônica chagásica em diferentes modelos experimentais.

Mário E. Camargo ( nascido em Brasil,)

Leônidas Melo Deane ( nascido em Belém, Pará, 18 de março de 1914 - 30 de janeiro de 1993) Formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará em 1935. No ano seguinte, ingressou como professor de microbiologia na mesma Instituição. De 1936 a 1939, exerceu o cargo de parasitologista do Instituto de Patologia Experimental do Norte, atual Instituto Evandro Chagas. Deane realizou nos Estados Unidos o mestrado em Saúde Pública, na Escola de Higiene e Saúde Pública, da Universidade de John Hopkins, e os cursos de entomologia geral e parasitologia humana na Universidade de Michigan. Quando retornou ao país, ocupou o cargo de chefe do Laboratório de Entomologia do Instituto de Malariologia, do Rio de Janeiro. Logo a seguir, foi para São Paulo, onde ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, ocupando diversos cargos. A partida da década de 60, Deane teve atuação destacada em diversas instituições internacionais médicas e de pesquisa, entre as quais a Academia Nacional de Ciências e o Conselho Nacional de Pesquisas, ambos dos Estados Unidos, a Organização Pan-Americana de Saúde e a Organização Mundial de Saúde. Ao longo de sua carreira, Leonidas Deane recebeu inúmeros prêmios e distinções, entre os quais, Prêmio Oswaldo Cruz, Medalha Carlos Chagas, Medalha Gaspar Vianna, Prêmio Moinho Santista, Medalha Henrique Aragão etc. Foi ainda professor da Faculdade de Medicina do Norte do Paraná, cientista visitante do Colégio Imperial, em Ascot, Inglaterra, e professor da Universidade Federal de Minas Gerais. Além de ter trabalhado ainda na Universidade de Carabobo, Venezuela (1976-1979), e no Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Lisboa (1975). Ao voltar ao país, Leonidas ingressou no Instituto Oswaldo Cruz (IOC) como pesquisador titular e chefe do Departamento de Entomologia do IOC . Em 1990 aposentou-se compulsoriamente, mas continuou a desenvolver as atividades de pesquisa no Laboratório de Transmissores de Hematozoários até vir a falecer em 30 de janeiro de 1993.

Marcel Cerqueira Cesar Machado ( nascido em Brasil,) Possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo (1961) e doutorado em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo FMUSP (1967). Atualmente é Professor Emérito do Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo FMUSP. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Cirurgia Gastroenterologia, atuando principalmente nos seguintes temas: pancreatite aguda, pancreatite cronica , tumores do pâncreas e do fígado e das vias biliares

Egler Chiari ( nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais) Graduação em Farmacêutico Químico pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1963, concluiu o Mestrado (1971) e o Doutorado (1981) em Parasitologia, Departamento de Parasitologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais. Professor Titular em 1991, Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências em 1999. Pesquisador 1A-CNPq a partir de 1988 e recebeu o título de Prof. Emérito da UFMG em 2005, Instituição que continua exercendo suas atividades de ensino e pesquisa junto ao Programa de Pós-Graduação em Parasitologia. Possui uma vasta experiência na área de Parasitologia, com ênfase em Protozoologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Biologia, caracterização bioquímica e molecular do Trypanosoma cruzi, diagnóstico parasitológico e quimioterapia experimental da doença de Chagas.

Marcelo Farina ( nascido em Erechim, Rio Grande do Sul, 14 de janeiro de 1976) Realizou graduação em Farmácia (Análises Clínicas e Toxicológicas, 1997) e mestrado em Ciências Biológicas (Bioquímica Toxicológica, 2000) pela Universidade Federal de Santa Maria. Concluiu o doutorado na Área de Ciências Biológicas (Bioquímica, 2003) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pós-doutorado na Área de Neurotoxicologia (2008) pelo Instituto de Investigaciones Biomédicas de Barcelona, Espanha. Professor Titular na Universidade Federal de Santa Catarina (Departamento de Bioquímica), onde atua como orientador dos Programas de Pós-Graduação em (i) Bioquímica e (ii) Neurociências. Realiza pesquisa na Área de Farmacologia Bioquímica e Molecular, com ênfase em neurotoxicidade e neuroproteção. Tem atuado como revisor de artigos científicos para cerca de 60 periódicos das Áreas de Toxicologia e Bioquímica. Faz parte do corpo editorial dos periódicos Toxicological Sciences (Oxford Journals), Journal of Toxicology and Environmental Health (Taylor & Francis) e Frontiers in Toxicogenomics (Frontiers). Membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências (2015-2018) e membro afiliado da TWAS (The World Academy of Sciences for the Advancement of Science in Developing Countries) (2015-2018).

Hermann Gonçalves Schatzmayr ( nascido em Rio de Janeiro, Rio de Janeiro) Possui Doutorado pelas Universidades de Giessen e Freiburg / Alemanha (1961) e Livre-Docência em Virologia pela Universidade Federal Fluminense (1975). Graduação em Veterinaria pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1957). Pesquisador Titular da Fundação Oswaldo Cruz (1962 à atualidade). Pesquisador 1-A do CNPq. Assessor da Organização Mundial da Saúde/ Genebra desde 1982. Membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Brasileira de Medicina Veterinária. Editor do periodico Virus Reviews & Research da Sociedade Brasileira de Virologia. Membro do Corpo Editorial dos periodicos Vaccine/Londres e Memorias do Instituto Oswaldo Cruz. Socio-Fundador e primeiro Presidente da Sociedade Brasileira de Virologia. Lider do Grupo de Pesquisa em Dengue do CNPq. Membro do Grupo de Pesquisa em Ultra-estrutura do CNPq. Atua na área de Microbiologia, com ênfase em Virologia, principalmente nos seguintes temas: flavivirus em especial dengue e febre amarela, biossegurança e poxvirus.

Wladimir Lobato Paraense ( nascido em Igarapé-Mirim, Pará, 16 de novembro de 1914 - 14 de fevereiro de 2012) Médico formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará e pela Faculdade de Medicina de Pernambuco, ele se especializou em anatomia patológica na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O médico entrou para o Instituto Oswaldo Cruz em 1939 e em 1965 se tornou pesquisador titular da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Suas pesquisas principais foram no campo da malacologia, ramo da biologia que estuda os moluscos. Ele foi responsável por identificar dez novas espécies de moluscos de água doce, entre os quais transmissores da esquistossomose. Membro de 24 sociedades científicas no Brasil, nos Estados Unidos, na Inglaterra, Irlanda e Índia – inclusive a Academia Brasileira de Ciências -, Lobato foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, em 1995. Dois anos depois, foi eleito o homem do ano pelo American Biographical Institute, dos EUA. Em 1982, recebeu o prêmio Golfinho de Ouro e, em 1985, o prêmio Oswaldo Cruz. Um dos maiores cientistas brasileiros do século XX, teve atuação também nas salas de aula. Foi professor em universidades de São Paulo, Minas Gerais, Santa Maria (RS), na Universidad de Los Andes (Venezuela), na Nacional del Nordeste (Argentina), na Escuela de Salud Pública (México) e no Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí (Cuba).

Anis Rassi Jr ( nascido em Goiânia, Goiás) graduou-se em Medicina pela Universidade Federal de Goiás em 1981, fez Residência Médica em Cardiologia Clínica (1982 e 1983) e em Coronariopatias (1984) no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (SP) e obteve o título de Doutor em Ciências (área de concentração: Cardiologia) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (SP) em 2003. Possui Especialização em Cardiologia pela Universidade do Texas em San Antonio (1985 e 1986) e pelo St. Georges Hospital Medical School em Londres (1998). Foi coordenador de Normatizações e Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2006 e 2007) e atualmente é membro do corpo editorial e revisor de várias revistas científicas nacionais e internacionais. Possui publicações em periódicos de alto impacto (New England Journal of Medicine, Lancet, Circulation, Journal of Clinical Investigation, JAMA, American Heart Journal, Clinical Cardiology, Heart, American Journal of Cardiology, EUROPACE, PLOS Neglected Tropical Disease, Infectious Disease Clinics of North America, Clinical Microbiology Review, International Journal of Cardiology, Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, dentre outros) e tem sido convidado para proferir palestras no exterior (EUA, Canadá, Espanha, Suíça, França, Portugal, Argentina, Uruguai, Bolivia, China, Austrália, Emirados Árabes, Panamá) sobre doença de Chagas e no Brasil sobre temas diversos. Mantém vínculo com as principais sociedades médicas internacionais, possuindo título de Fellow do American College of Cardiology (FACC), da American Heart Association (FAHA) e do American College of Physicians (FACP). Em 2006 foi agraciado com a Ordem do Mérito Anhanguera em grau de Comendador, conferido pelo Governo do Estado de Goiás. Em 2015 recebeu o prêmio MÉRITO SBC - DEDICAÇÃO À PESQUISA, conferido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Atualmente exerce o cargo de Diretor Científico do Hospital do Coração Anis Rassi, em Goiânia. É cardiologista clínico com títulos de Especialista pela Associação Médica Brasileira e de Proficiência em Arritmia Clínica pela SOBRAC, e responsável pelo ensino e organização de vários cursos avançados de bioestatística, medicina baseada em evidências e interpretação de artigos científicos. Tem como principais linhas de pesquisa e áreas de interesse: doença de Chagas, arritmias cardíacas, doença coronária, pesquisa clínica e cardiologia baseada em evidências. Anis Jr é casado com a engenheira civil Ivana Rassi e pai de dois filhos: Fábio M. Rassi, cursando o 2º ano de residência médica em Clínica Médica e Vanessa M. Rassi cursando o 5º ano de Medicina.