Ranking PLOS 2021 de cientistas do Brasil

Jose Antonio Marengo Orsini ( nascido em Lima, Peru, 15 de junho de 1958) está radicado há mais de vinte anos no Brasil, destacando-se principalmente no estudo do aquecimento global. Graduou-se em Física e Meteorologia na Universidade Nacional Agrária La Molina do Peru, pós-graduou-se em Engenharia de Recursos da Água e da Terra na mesma universidade, e obteve seu doutorado em Meteorologia na Universidade de Wisconsin. Desenvolveu estudos pós-doutorais no Goddard Institute for Space Studies da NASA e nas universidades de Colúmbia e da Flórida

Alexander Wilhelm Armin Kellner ( nascido em Vaduz, Liechtenstein, 26 de setembro de 1961) Iniciou atividade científica em 1982, dedicando-se ao estudo de vertebrados fósseis. Realizou tese de mestrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, revisando os pterossauros de depósitos brasileiros e concluiu tese de doutorado pela Columbia University em programa conjunto com o American Museum of Natural History, com um estudo inédito sobre as relações filogenéticas deste grupo. Organizou o primeiro workshop (Pittsburgh, 1995) e o primeiro simpósio sobre pterossauros (Nova Iorque, 1996). Participou na organização de vários congressos científicos, como o 31st International Geological Congress (Rio de Janeiro, 2000) e o 2o Congresso Latino-americano de Paleontologia de Vertebrados (Rio de Janeiro, 2005), do qual foi o presidente. Ingressou no Museu Nacional/UFRJ em 1997, onde desempenha atividades de pesquisa, ensino e extensão. Foi eleito para Diretor da instituição para o quadriênio 2018-2022, e reeleito para 2022-2026. Foi Chefe do Departamento de Geologia e Paleontologia e o Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Zoologia do museu. Desde fevereiro de 2 Desde 2007 ocupa a posição de Editor Chefe dos Anais da Academia Brasileira de Ciências. Coordenou a exposição No Tempo dos Dinossauros, na época a mostra científica temporária mais visitada no Brasil (220.000 visitantes) e organizou a montagem do primeiro dinossauro de grande porte do país (Maxakalisaurus topai) para o qual recebeu o Voto de Aplauso do Congresso Nacional (2006). Desenvolve linhas de pesquisa com répteis fósseis, sobretudo pterossauros, dinossauros e crocodilomorfos. Entre as principais descobertas está o dinossauro Santanaraptor (1999) com músculos e vasos sanguíneos fossilizados, o pterossauro Thalassodromeus (2002), base para estudos sobre a fisiologia, e uma nova teoria sobre a competição entre aves primitivas e pterossauros (1994, 2005). Descreveu 76 espécies novas, tendo estudado material da Mongólia, Irã, Marrocos, Líbano, China, Argentina, Chile, Venezuela, Estados Unidos, Austrália, Antártica e Espanha, entre outros. Organizou e/ou participou de expedições para os mais diferentes pontos do planeta como os desertos do Atacama (Chile) e Kerman (Irã), Liaoning (China) e a Ilha de James Ross na Antártica. No Brasil, realizou atividade de coleta do norte ao sul do país. Além da intensa atividade acadêmica, atua na divulgação científica através de palestras e artigos populares como a coluna mensal Caçadores de Fósseis (Instituto Ciência Hoje).

Alice Marlene Grimm ( nascida em Presidente Getúlio, Santa Catarina) Graduada em Física (1972) e em Arquitetura e Urbanismo (1973) pela UFPR, com mestrado em Ciências Geodésicas pela UFPR (1982) e doutorado em Meteorologia pela USP (1992). Atualmente, é Professora Titular da Universidade Federal do Paraná, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, membro do membro do Painel de Monções dos Programas CLIVAR e GEWEX (CLIVAR/GEWEX Monsoons Panel), Coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Monções das Américas, Editora Associada da Revista Brasileira de Meteorologia para a área de Clima, orientadora nos programas de pós-graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental (PPGERHA) e em Engenharia Ambiental (PPGEA) da UFPR. Integra também o Comitê Científico do UCCRN (Urban Climate Change Research Network, Columbia University). Fez parte do Grupo de Gestão da Comissão de Ciências Atmosféricas da Organização Meteorológica Mundial (WMO/CAS), do grupo de trabalho GT1 do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas e da revisão do Relatório 5 do IPCC. Lidera o Grupo de Meteorologia da UFPR e coordena projetos internacionais. Tem experiência na área de Ciências Atmosféricas, com ênfase em Variações e Mudanças Climáticas, atuando principalmente nos seguintes temas: variações climáticas intrassazonais, interanuais e interdecadais, seus mecanismos e impactos, teleconexões, interações trópicos-extratrópicos, previsibilidade e previsão climática.

Márcio Martins Pimentel ( nascido em Rio de Janeiro, Rio de Janeiro) é geólogo formado pela Universidade de Brasília em 1982, mestrado pela UnB em 1985 e concluiu o doutorado em Geologia na Universidade de Oxford-Inglaterra em 1991. Foi docente do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília entre 1989 e 2009 e professor titular do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul entre 12/2009 e 01/2013. Atualmente é Prof. Titular do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília. Recebeu o Prêmio Internacional Leonid Spendiarov (2000), da Academia Russa de Ciências e as Medalhas Martelo de Prata (1992) e José Bonifácio (2008) da Sociedade Basileira de Geologia. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências desde 2004 e membro associado da ABC desde 1998. É membro da Ordem Nacional do Mérito Científico na classe Comendador (2008). Foi Coordenador de Pós-Graduação e Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade de Brasília. Atua na área de Geociências,com ênfase em Geocronologia e Geologia de Isótopos.Foi criador e responsável, até dezembro de 2009, do Laboratório de Geocronologia e Geologia de Isótopos da UnB. Foi coordenador do Laboratório de Geologia Isotópica (LGI) da UFRGS entre 2011 e janeiro de 2013. Em suas atividades profissionais interagiu com cerca de 400 colaboradores do Brasil e do exterior em co-autorias de trabalhos científicos. Foi membro da Comissão de Área de Geociências da CAPES, entre 2003 e 2008 e coordenador do Comitê Assessor de Geologia e Geografia Física do CNPq até 2009. Foi Coordenador Adjunto da área de Geociências da CAPES e membro do Conselho Superior da FAP-DF (Fundação de Apoio a Pesquisa do DF). Foi membro do Grupo Assessor da Diretoria de Programas da CAPES. Desde o dia 06/04/2018 é Coordenador da Área de Geociências da CAPES

Max Cardoso Langer ( nascido em Pratápolis, Minas Gerais, 7 de setembro de 1973) possui graduação em Ecologia pela Universidade Estadual Paulista, campus de Rio Claro (1994), mestrado em Geociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996), PhD pela University of Bristol (2001) e Livre-Docência pela Universidade de São Paulo (2011). Atualmente é Professor Associado do Departamento de Biologia, Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto; membro votante da Subcommission on Triassic Stratigraphy; Associate Editor do Journal of Paleontology; Academic Editor da PLoS-ONE; membro do Conselho Editorial da Ameghiniana (revista da Asociación Paleontologica Argentina); membro titular (2017-2020) do Committee on Phylogenetic Nomenclature. Foi Presidente (2013-2017) e Vice-Presidente (2009-2013) da Sociedade Brasileira de Paleontologia e membro afiliado (quinquênio 2014-2018) da Academia Brasileira de Ciências. Com publicação de mais de 100 artigos em periódicos de restrita política editorial, tem experiência nas áreas de Paleozoologia e Paleontologia Estratigráfica, com publicação de mais de cem trabalhos completos, entre artigos em periódicos com restrita política editorial e capítulos de livros, nos quais foram propostos mais de trinta novos táxons fósseis. Atua principalmente nos seguintes temas: Triássico, Dinosauria, Filogenia, Chelonii, Rhynchosauria, Crocodyliformes e Bioestratigrafia.

Dilce de Fátima Rossetti ( nascida em Brasil,) Possui mestrado em Geologia e Geoquímica pela Universidade Federal do Pará (1990), Phylosophy Doctor pela University Of Colorado At Boulder (1996). Foi pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi entre 1988 e 2004 e atualmente é pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Desenvolve pesquisa enfocando sedimentologia, estratigrafia, sensoriamento remoto e geomorfologia visando a reconstituição de paisagens cretáceas e cenozóicas, principalmente em áreas amazônicas.

Cecília Maria Villa Boas de Almeida ( nascida em Brasil,) Professora titular do ICET (Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia) e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Paulista . Desenvolve pesquisa em Produção Mais Limpa e Ecologia Industrial, em que são analisados e desenvolvidos conceitos, ferramentas e técnicas para o cálculo de indicadores ambientais e indicadores de sustentabilidade. Atua, também, como pesquisadora do LaPROMA (Laboratório de Produção e Meio Ambiente) da Universidade Paulista. De 2012 a 2015 atuou como Subject Editor: Cleaner Production in Latin America para o Journal of Cleaner Production, em 2016 atuou como Executive Editor e, desde maio de 2017 é Co-Editor-in-Chief do Journal of Cleaner Production. Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1983), mestrado em Química (Físico-Química) pela Universidade de São Paulo (1995) e doutorado em Química (Físico-Química) pela Universidade de São Paulo (1999).

Tomas Angel Del Valls Casillas ( nascido em Espanha) Graduado em Ciências Marinhas pela Universidade de Las Palmas de Gran Canaria (1989) e doutorado em Engenharia Química, Universidade de Cádiz (1995). Tem experiência em Oceanografia, focada na avaliação da qualidade ambiental de ecossistemas de água doce e marinha. Principais temas: Poluição; peso de evidências (WOE); mudança global; acidificação oceânica; biomarcadores; ecotoxicologia; vazamentos acidentais (petróleo, mineração etc.); gestão de material dragado. Recentemente, o uso do peso de evidências (WOE) em acidificação oceânica é a principal proposta de pesquisa realizada. Dr. DelValls atualmente ocupa o cargo de Professor Catedrático de Físico-Química (Professor Universitário) na Faculdade de Ciências do Mar e Ambiental da Universidade de Cádiz/Espanha. É cientista sênior e professor de Ecotoxicologia, Oceanografia, Ciência e Tecnologia Ambiental na Universidade Santa Cecília, Santos, Brasil. Docente Permanente do PPG em Sustentabilidade de Ecossistemas Costeiros e Marinhos e do PPG em Auditoria Ambiental da UNISANTA. Ele é o coordenador e líder da rede UNESCO UNITWIN WiCop, a qual pertencente ao programa de Cátedra UNESCO, e membro da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO (IOC / UNESCO). Ele liderou o Grupo de Pesquisa Contaminação e efeitos biológicos adversos em ecossistemas aquáticos do Governo Regional de Andaluzia (Espanha) durante os últimos 15 anos. Liderou a pesquisa em ecotoxicologia e ambiente marinho na Universidade Flutuante Báltica (Universidade Estatal Russa de Hidrometeorologia, Unidades da UNESCO) de 1998 até 2015. Foi vice-reitor da Faculdade de Ciências do Mar e Ambiental da Universidade de Cádiz de 1997 a 2008. Foi pós-doutorando e pesquisador visitante no Laboratório de Física Marinha do Scripps Institution of Oceanography (Universidade da Califórnia, San Diego) (1995-1997). Pesquisador internacionalmente conhecido em oceanografia, ecotoxicologia marinha e ciências ambientais, o Dr. DelValls deu uma importante contribuição para a avaliação do impacto ambiental em ecossistemas aquáticos sob diferentes iniciativas de pesquisa. Ele foi premiado duas vezes (2006 e 2008) com o Prêmio Nacional emitido pelo Ministério da Presidência na Espanha por lutar contra a contaminação e a poluição nos ecossistemas marinhos e aquáticos.

Debora de Almeida Azevedo ( nascida em Sao Joao Del Rei, Minas Gerais) Professor Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro.Graduação em Quimica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985), mestrado em Química Orgânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990), doutorado em Química Orgânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994) e Pós-Doutorado em Química Ambiental no CSIC-Barcelona/Espanha (1999). Tem experiência na área de Química, com ênfase em caracterização química molecular de petróleos e bio-óleos, na Geoquímica, Análise de Traços e Química Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: Cromatografia e Espectrometria de Massas aplicadas em diversas áreas como Geoquímica Orgânica, Biologia, Biogeoquímica, Geoquímica de Petróleo, Energia Renovável, dentre outros. Trabalhou por quatro anos como substituta eventual na coordenação do Programa de Pós-graduação em Química Orgânica. Pesquisador permanente do Programa de Pós-graduação em Química (anteriormente denominado de Programa de Pós-graduação em Química Orgânica) do Instituto de Química/UFRJ. É hoje Diretora da Associação Latino-Americada de Geoquímica Orgânica, período 2019-2021. Vice-diretora da Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas (BrMASS), período 2019-2021.